O valor da cesta básica de Curitiba apresentou aumento em março, segundo cálculo do Dieese. A variação foi de 2,04%, sendo a 3º menor alta entre as 26 capitais que apresentaram aumento de preço, passando de R$ 392,75 em fevereiro para os atuais R$ 400,78, que representam um custo médio diário de R$ 13,36. Ainda que a alta não tenha sido tão grande, com esse reajuste, a cesta básica de Curitiba passou a ser a décima mais cara de todas as 27 capitais pesquisadas. Outras 16 capitais também apresentaram aumento no mês de março.
O custo da ração alimentar essencial mínima para uma família curitibana (um casal e duas crianças) ficou em R$ 1.202,34, sendo necessário 1,37 salários mínimos somente para satisfazer as necessidades do trabalhador e sua família com alimentação no mês de março de 2016.
O levantamento do Dieese ainda aponta que, em março, o trabalhador curitibano remunerado pelo salário mínimo também comprometeu 100 horas e 12 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essencial, tempo superior às 98 horas e 11 minutos exigida em fevereiro. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, a relação passou de 48,51% em fevereiro de 2016 para 49,50% em março.
Dos 13 produtos pesquisados, dez registraram alta em março de 2016: a batata (9,75%), a banana (6,62%), o café (4,13%), a manteiga (3,99%), o tomate (3,86%), o leite (2,33%), o óleo (1,91%), o feijão preto (1,12%), o pão (0,22%) e a carne (0,17%). Outros três itens tiveram queda: a farinha de trigo (-0,85%), o arroz (-0,40%) e a o açúcar (-0,36%).
