Uma das raras pontes suspensas do País, que liga Ribeirão Claro ao município paulista de Chavantes, em São Paulo, vai ser restaurada pelos governos dos dois Estados. A ponte tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Turístico de São Paulo (Condephat) e pelo Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná.
Durante uma revolta, em 1924, os manifestantes danificaram a ponte primitiva que cruzava o rio nesse local , que precisou ser recuperada em 1925, na administração de Antônio Alves de Lima.
Com o agravamento da situação política e a Revolução de 1930, as forças favoráveis ao governo de Vargas dinamitaram as torres da ponte, destruindo o trecho entre os dois apoios da ponte pênsil. Somente em 1934, depois da revolução, a Diretoria de Obras Públicas decidiu aproveitar a parte não destruída, projetando uma nova ponte pênsil. Foi a única solução possível devido à profundidade do canal, do leito do rio, em rocha, e da velocidade das águas.
A ponte metálica era onerosa demais para as condições da época, quando havia necessidade de importação da estrutura. Foi então criada uma estrutura de madeira com aproveitamento de cabos da Estrada de Ferro Railway, em São Paulo.