Pouca procura por fantasias de Carnaval

Muitos marinheiros, presidiários, colombinas, havaianas e odaliscas já animaram os bailes e festas do Carnaval. Aos poucos, a tradição de se fantasiar nesta época do ano foi se perdendo. Hoje, é muito menor o número de pessoas que procuram fantasias para o Carnaval nas lojas especializadas. Mas há aqueles que resistem no tempo e mantêm a tradição de, a cada ano, escolher uma fantasia diferente para se divertir nas pistas ou nas ruas.

A maioria das pessoas que ainda procura as fantasias em lojas de Curitiba leva os trajes para viagens. Os curitibanos vestem as fantasias em cidades do litoral ou em festas de cruzeiros marítimos. "O movimento é fraco nesse período. O Carnaval não é o nosso ponto forte de vendas. O curitibano não tem a tradição do Carnaval. São poucos os bailes nos clubes da cidade. Quem aluga, leva as fantasias para a praia", afirma Josiane Regina Pires, proprietária da loja Sonhos e Fantasias.

Foi o tempo em que os estabelecimentos especializados comemoravam a proximidade do Carnaval, com a expectativa de um número grande de vendas e locações. "Já foi mais fácil. Hoje é muito mais devagar. Mas as pessoas continuam procurando", conta Mayra Glasenapp, proprietária da loja Castelo das Fantasias. Renata Miguel, funcionária da loja Mundo Teatral Fantasias, explica que a procura ainda existente pelos trajes aumenta consideravelmente nos dias próximos ao Carnaval. "Tem gente que aluga no sábado de Carnaval para usar no sábado mesmo", indica.

Há muitas opções nas lojas, mas as fantasias mais procuradas são: havaiana, bailarina, índia, odalisca, Mulher-Gato, Pedrita e Carmem Miranda, para as mulheres. "A fantasia de Mulher-Gato é disputadíssima", revela Renata. Os homens preferem as roupas de marinheiro, árabe ou com temas para grupos, como presidiários e família da Idade da Pedra. "As pessoas procuram roupas mais leves por causa do calor", comenta Mayra. Na loja dela, tem até fantasia para passista, locada por mulheres que participam de desfiles e concursos.

As crianças, que são os principais clientes em muitos estabelecimentos de fantasias, gostam dos trajes dos personagens Os Incríveis, Meninas Superpoderosas e Harry Potter (essa é descartada por muitos pais devido ao calor, pois são roupas pesadas), por exemplo. As roupas tradicionais também caem no gosto da criançada, como Aladin, índio e odalisca. Além das fantasias, os foliões procuram máscaras, chapéus e perucas coloridas. "Às vezes a pessoa quer gastar pouco. Então, parte para os acessórios. São detalhes que fazem a diferença", ensina Mayra.

Os trajes carnavalescos podem ser alugados por valores a partir de R$ 30. As lojas estão fazendo pacotes para o Carnaval, com a entrega das roupas na sexta-feira ou sábado de Carnaval, e a devolução na quarta-feira de Cinzas. 

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