Terminou às 15 horas desta sexta-feira a cerimônia religiosa prestada à doutora Zilda Arns, que morreu em um terremoto no Haiti na terça-feira. A médica estava no Haiti para levar a metodologia de atendimento da Pastoral da Criança no combate à desnutrição.

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O velório foi reaberto ao público e enormes filas se formam na entrada do Palácio das Araucárias. Cerca de 550 pessoas esperam para prestar uma homenagem à doutora. O corpo permanecerá no local até às 11 horas deste sábado, quando haverá uma cerimônia de corpo presente. Logo após, o corpo será levado em cortejo ao Cemitério do Água Verde, onde Zilda será enterrada.

Familiares e amigos participaram do velório e lembraram com carinho e emoção da missionária. “A gente se pergunta por que ela? Perguntas sem respostas. Pessoas especiais dedicadas a missões históricas. Zilda Arns salvou o mundo várias vezes. Quem salva uma vida salva o mundo e ela salvou muitas vidas”, disse o senador Alvaro Dias (PSDB).

O prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), também lamentou a morte da médica. “Profunda dor e consternação. Foi uma perda irreparável. Ficam seus exemplos e gestos. Todo o mundo deve a existência da doutora Zilda”, resumiu. Beto disse que a Prefeitura prepara uma homenagem para a médica, possivelmente uma obra, praça ou até mesmo nome de uma rua.

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Dom Geraldo Majela Agnello, Cardeal Arcebispo Primaz de São Salvador da Bahia, que na época da criação da Pastoral da Criança era Arcebispo de Londrina, esteve no local e prestou sua última homenagem a Zilda Arns. “Deu sua vida para a causa. O amor dos seus semelhantes e dos mais necessitados”, salientou.

O afiliado da missionária, o médico Clóvis Arns da Cunha, salientou que o trabalho da missionária não pode parar. “A melhor maneira de continuar seu trabalho é continuar a solidariedade, para construir um país melhor, um mundo melhor”, concluiu.

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*com informações de Adriano Naressi.