O Bosque do Alemão, um dos pontos turísticos mais tradicionais de Curitiba, está desde outubro do ano passado com a sua principal atração interditada. A passarela, que tem 15 metros de altura e dá acesso à Torre do Filósofo, sofreu com o excesso de chuvas e acabou com uma das sapatas das torres de sustentação desestabilizada. Uma equipe da Guarda Municipal orienta as pessoas para não utilizarem a estrutura.
Ontem, alguns turistas tentaram visitar o local e saíram frustrados. O curitibano Michal Júnior trouxe sua amiga de Belo Horizonte (MG), Aline de Oliveira, para conhecer a passarela. Ao se deparar com o acesso fechado, veio a frustração.
“Não sabia que a atração estava fechada. É uma pena, porque o lugar é bonito e tem uma bela vista da cidade. Entretanto, se o espaço não oferece proteção para a gente, melhor que fechem”, comenta o curitibano.
Sua amiga, que retorna hoje para sua terra natal, entende a situação, mas sai desapontada. “Esperava conhecer essa passarela, meu amigo fez bastante propaganda desse lugar”, lamenta.
Nos ônibus da Linha Turismo, que passam pelos principais cartões-postais da cidade, motoristas e cobradores alertam aos visitantes que não é possível caminhar pela passarela.
“Ainda tem bastante gente que costuma descer aqui para conhecer as outras atrações do bosque. Contudo, com o alerta, acredito que diminuiu um pouco o número de passageiros que desciam aqui”, avalia o motorista de ônibus Paulo Sene. Quando parou no bosque, nenhum passageiro desceu do ônibus.
O diretor de parques e praças da prefeitura de Curitiba, Sérgio Tocchio, informa que pouco depois de fecharem o espaço, uma equipe foi contratada para fazer um diagnóstico do espaço.
“A partir da semana que vem teremos em mãos um estudo que vai mostrar a gravidade da situação. Acredito que não será nada grave e, em princípio, deve ser uma obra simples, que deve ficar pronta no prazo de 30 a 40 dias”.
