Técnicos dos órgãos que tratam do meio ambiente, em Londrina, concluíram ontem que há necessidade de sacrificar alguns pombos para solucionar o problema da superpopulação desses animais na cidade. A decisão foi tomada ontem, no Fórum da cidade, em reunião coordenada pela promotora do Meio Ambiente, Solange Vicentim.
Em mais de duas horas de reunião, técnicos das secretarias municipal e estadual do Ambiente e Saúde, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina, discutiram diversas alternativas para conter o crescimento do número de pombos no município, mas não chegaram a nenhuma medida que evitasse o abate.
?Londrina tem uma população de mais de 170 mil pombos e já está comprovado que essas aves transmitem diversas doenças. O abate será necessário?, explicou a veterinária Anne Christina Hiltel, da Secretaria Municipal do Ambiente, salientando que o Ibama já tem, praticamente pronta, uma portaria autorizando uma ação de sacrifício das aves, mas que nenhuma medida será tomada antes da audiência pública marcada para o próximo dia 19, em que a população será informada sobre a gravidade do problema e todas as medidas que serão tomadas para solucioná-lo. A previsão é de que cerca de 50 mil aves sejam sacrificadas. Os pombos podem causar doenças respiratórias, como a pneumonia, digestivas, como a salmonelose e neurológicas, como a meningite.
