Um dia após retornarem ao trabalho, os 22 policiais rodoviários federais e agentes da Polícia Federal presos durante a operação Sucuri, em 2003, foram novamente afastados. A ordem veio do diretor geral da Polícia Federal (PF), Paulo Lacerda.

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Há dois anos, os agentes foram afastados sob acusação de facilitação de contrabando, mediante o recebimento de propina, na fronteira do Brasil e Paraguai.

O grupo, que ainda tem um policial já aposentado, passou a responder a processo administrativo tão logo ocorreu o afastamento.

Porém, segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Federal de Foz do Iguaçu, o Ministério Público decidiu pelo retorno, já que os quatro processos administrativos instaurados à época da Sucuri contra os policiais teriam sido anulados. O argumento de Lacerda para provocar novo afastamento dos policiais tem como base uma portaria que impede que policiais que estejam sob investigação voltem ao trabalho.

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De fato, os 23 agentes respondem a um processo criminal na 1.ª Vara da Justiça Federal, em Foz do Iguaçu. O referido processo, cuja sentença deve sair ao longo do ano que vem, encontra-se na fase das diligências e o próximo passo será destinado às alegações finais.