Os policiais civis do Paraná já recorreram à Justiça para tentar reverter a antecipação de tutela que proibiu a greve da categoria. Na semana passada, a antecipação foi concedida pela 1.ª Vara de Fazenda Pública de Curitiba, em favor do governo estadual.
Na decisão, a Justiça considerou que os policiais desenvolvem atividades essenciais de segurança pública e que, por isso, uma greve da categoria seria considerada ilegal.
Desde então, os policiais cumprem a decisão judicial, mas representantes do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol) promovem uma operação padrão, que visa com que os agentes desenvolvam apenas atividades de suas atribuições, deixando de lado desvios de função, como a atividade de carcereiro, por exemplo.
Hoje, uma reunião da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), em Brasília, deverá definir um dia de paralisação nacional da categoria. A paralisação fará parte da Campanha Nacional de Valorização do Policial, já lançada pela Cobrapol.
A principal reivindicação dos policiais paranaenses é a reestruturação da carreira, que implica, entre outras coisas, na equiparação do salário ao nível de terceiro grau, pagamento de adicional de periculosidade, adicional noturno e horas-extras.