Após notificação do Tribunal de Justiça do Paraná os policiais civis do estado encerraram o movimento grevista. Apesar da notificação ter sido divulgada na última quinta-feira (27) o sindicato só foi notificado na última terça-feira (01).
Alguns serviços oferecidos a população que foram prejudicados passarão a ser atendidos a partir da próxima semana. Quem tinha feito agendamento online para fazer o documento de identidade entre os dias 17 e 25 de outubro e não teve o serviço realizado devido a greve dos policiais civis deve comparecer ao posto onde foi realizado o agendamento a parti da próxima segunda-feira (07) até sexta-feira (11) das 8h às 17h para fazer o documento.
O Instituto de Identificação do Paraná vai atender neste período somente quem teve o serviço previamente agendando e foi prejudicado pela paralisação da categoria. O cidadão precisa levar os documentos pessoais e também o protocolo de agendamento. Para evitar filas a orientação é procurar o atendimento já no começo da semana.
Novos atendimentos para o agendamento online serão abertos a partir da próxima quarta-feira (09) para todo o Paraná.
Greve dos policiais civis
Segundo informações do presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná, Sinclapol, André Gutierrez, o sindicato foi notificado na última terça-feira (01) às 15h sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná de suspender a greve e determinar o imediato retorno as atividades.
Gutierrez afirmou que a partir de agora os policiais farão uma operação a “Cumpra-se a Lei” . “Nós cumprimos a decisão do TJ. As delegacias estão funcionando normalmente em todo o Estado, no entanto, os policiais foram orientados a cumprir somente as funções que são competentes a Polícia Civil”.
A paralisação da categoria durou 16 dias. Durante este período 30% do efetivo, conforme previsto em lei, continuou atendendo os casos de emergência como homicídios, latrocínios e flagrantes.
A pauta da greve da categoria incluíam melhores condições trabalho, transferências de presos que estão lotados nas carceragens das delegacias e também o pagamento de promoções e progressões.