Noite de terror no PR

Polícia Militar troca comando do batalhão de Guarapuava após tentativa de assalto e ataques

O tenente-Coronel Joas Marcos Carneiro Lins comandava o 16º Batalhão de Guarapuava. Foto: Reprodução

Um homem de 29 anos foi detido em Guarapuava, após denúncia anônima, por apresentar ferimento na perna compatível com danos causados por arma de fogo. Ouvido nesta quarta-feira (20) na 14ª Subdivisão da Polícia Civil, ele negou envolvimento no ataque de um bando criminoso à cidade, no início da semana, e acabou sendo liberado por não haver elementos para flagrante nem mandado de prisão.

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Aos policiais militares que fizeram a prisão, o suspeito alegou, inicialmente, que teria se ferido no mato; depois, mudou a versão e disse que o ferimento foi ocasionado pela lança de uma grade. A Polícia Civil informou que não daria mais detalhes sobre o ocorrido para não prejudicar as investigações. Um outro homem, morador de Guarapuava, também foi preso no início da semana por suposta ligação com os ataques. A suspeita é de que ele teria dado apoio logístico aos criminosos; acabou liberado, mas o celular foi apreendido para averiguações.

Substituição do comandante

Em outro desdobramento do caso, o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, anunciou nesta quinta-feira (21) a substituição do comandante do 16º Batalhão, tenente-Coronel Joas Marcos Carneiro Lins. A unidade comandada por Carneiro Lins foi cercada e metralhada pelos criminosos na madrugada da segunda-feira (18), resultando em três policiais feridos.

Quem assumiu o comando do 16º Batalhão da PM de Guarapuva foi o major Flávio Vicente Ferraz, que atuava como comandante da 8ª Companhia Independente (CIPM), em Irati, no Centro-Sul do Paraná. Carneiro Lins, por sua vez, será agora o chefe de Estado-Maior do 4° Comando Regional (CRPM), com sede em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

Plano de contingência da PM desmentido pelos praças

Nos dias que se seguiram, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que sabia da iminência dos ataques e que tinha um plano de contingência para pronta reação. Policiais do 16º Batalhão, no entanto, assim como a associação dos praças da PM, negaram que houvesse qualquer plano e disseram que os bandidos foram rechaçados pela reação espontânea dos policiais, inclusive vários que estavam de folga.

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