Polícia de Guarapuava investiga morte no campo

A 14.ª Subdivisão Policial de Guarapuava está investigando o envolvimento de mais trabalhadores rurais sem-terra no assassinato de Alcindo Cecílio, 36 anos. Ele foi morto com um tiro de revólver 38, por volta das 11h do último sábado, na Fazenda Caracu, em Candói, onde trabalhava. O sem-terra Ivanildo Simões Rodrigues, 44 anos, está preso. Ele responderá inquérito policial por homicídio, receptação e porte ilegal da arma do crime, que era roubada.

Segundo a delegada Daisi Terezinha Dorigo Barão, da 14.ª Subdivisão, após ouvir testemunhas e policiais militares que estiveram no local do assassinato. Segundo a versão apresentada à polícia, os funcionários da fazenda estavam fazendo uma cerca para separar a propriedade do assentamento Bom Pastor, quando cerca de vinte sem-terra chegaram atirando. “Eles estavam, inclusive, dentro da fazenda”, afirmou. Existe uma outra versão, pela qual o crime só aconteceu porque os funcionários não deixaram os sem-terra colherem o milho plantado por eles na fazenda.

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), em 18 de maio, a Fazenda Caracu foi desocupada. O assentamento Bom Pastor, também na mesma região, também foi desocupado no mesmo dia. A área que foi repassada à alguns sem-terra teria sido invadia por outro grupo de sem-terra. Como parte do acordo para a desocupação da fazenda, tanto governo do Estado quanto o proprietário da área tinham concordado em deixar os sem-terra colherem a safra de milho plantada por eles na fazenda.

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