Um capitão da Polícia Militar (PM) que atuava no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Foz do Iguaçu foi preso em flagrante sábado (28) em Curitiba por supostamente exigir pagamento de R$ 100 mil para não prender um empresário. O flagrante foi no estacionamento de um shopping, no bairro Campina do Siqueira, na capital, quando o PM recebeu o dinheiro dentro de seu carro.

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A prisão foi feita pelo próprio Gaeco, força-tarefa do Ministério Público com as polícias Civil e Militar. Órgãos de inteligência do estado alertaram o Gaeco de que um policial militar havia procurado um empresário para acobertar investigação relacionada a uma licitação. O grupo chegou ao empresário, que confirmou ter sido abordado por um capitão do próprio Gaeco no fim de novembro. Nem o empresário vítima de extorsão e nem a empresa de sua propriedade são investigados.

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Pelas mensagens no celular da vítima, os investigadores do Gaeco confirmaram que a primeira parte do pagamento dos R$ 100 mil seria feita em Curitiba. O oficial e a vítima combinaram o primeiro pagamento no valor de R$ 30 mil. Para fazer o flagrante, o empresário entregou ao policial cerca de R$ 20 mil com todas as cédulas marcadas e fotocopiadas previamente.

Prisão

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Após a entrega do dinheiro, feita dentro do carro do policial, a equipe do Gaeco deu voz de prisão ao oficial. Na revista, os investigadores encontraram as cédulas que eram dos mesmos números de série que haviam sido fotocopiadas.

O PM foi levado para a cela do Gaeco, no bairro Ahú, onde teria tentado o suicídio usando a camiseta para se enforcar. Na sequência, ele foi transferido para a prisão do quartel-geral da PM, no Centro de Curitiba, após ser lavrado auto de prisão em flagrante na Corregedoria da Polícia Militar. Foi aberto inquérito policial militar na Vara de Auditoria da Justiça Militar.

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