Piolhos de pombo atacam escola na Grande Curitiba

O Colégio Estadual Anita Canet, em Fazenda Rio Grande, teve de suspender as aulas na semana passada para passar por uma dedetização. Isso porque as aves tomaram conta do telhado do colégio e com eles vieram os piolhos de pombos que passaram a atacar alunos e funcionários.

Segundo a diretora do colégio, Maria Aline da Veiga, os pombos se instalaram no telhado por culpa de uma obra inacabada no colégio. “A empresa que teria de fazer as reformas do nosso forro trabalhou um mês e pouco e deixou tudo pela metade. Estamos com cinco salas e alguns corredores só com telha sem o forro. Aí os pombos acharam a casa perfeita”, diz.

Para contornar o problema, duas dedetizações foram feitas e pagas com recursos da própria escola. “Gastamos mais de R$ 1200,00”, explica Maria Aline. A diretora espera agora a resposta da Fundepar (Fundação Educacional do Paraná), responsável pela licitação, para definir a retomada dos trabalhos.

Em razão das comemorações do Dia do Servidor Público, ontem não houve expediente na Fundepar.

UFPR

Os pombos não são problemas apenas na Anita Canet. O prédio da Universidade Federal do Paraná, na Praça Santos Andrade, teve as aulas suspensas este ano graças aos ataque dos pombos. Na época, a prefeitura do campus levantou a possibilidade de usar uma espécie de gel para afugentar as aves. O alto do custo do produto tornou a idéia inviável. A Universidade estuda agora uma solução mais simples e mais barata. “Estamos analisando os locais de pouso das aves. Vamos colocar obstáculos de madeira e fios que impeçam o pouso dos pombos”, diz a bióloga Regina Célia Zanellato, responsável pela divisão de Gestão Ambiental da Prefeitura da Cidade Universitária.

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