O Museu Metropolitano de Arte de Curitiba (Muma), localizado em frente ao terminal de ônibus do Portão, tem estrutura imponente. Mas está depredado, com muitas pichações e vidros riscados. Bancos, escadarias e até um monumento também não escaparam das pichações. Além disso, as lâminas de alumínio da cobertura interna do espaço estão danificadas e enferrujadas. Muitas delas estão faltando. Uma luminária, presa apenas pelo cabo, coloca em risco a vida dos pedestres.
O museu está fechado há um ano e, desde então, tem sido alvo do vandalismo. Isso sem contar a própria ação do tempo e a falta de manutenção. O Muma é um amplo espaço sem função neste momento. Está deserto, a não ser pela presença de pedestres que atravessam as galerias do prédio para cortar caminho e de pessoas que aproveitam a sombra que a estrutura projeta para descansar num dia de sol forte.
Reforma
O prédio foi construído em 1977 e seria usado como centro comercial do terminal de transporte coletivo do Portão. No entanto, nunca chegou a funcionar. Em 1985, o espaço foi adaptado para receber o acervo do artista Poty Lazarotto, doado para a cidade. Três anos depois, foi transformado em Museu Municipal de Arte e, em 1996, rebatizado de Museu Metropolitano de Arte de Curitiba.
A Fundação Cultural de Curitiba (FCC), órgão da Prefeitura responsável pelo espaço, informou que os projetos para reforma e reocupação do espaço estão concluídos. No entanto, as obras ainda não começaram porque um terço dos recursos viria do Fundo de Desenvolvimento Urbano, do governo estadual. Mas a verba, que daria o pontapé inicial na reforma, está retida.
Diante disso, a FCC está procurando outros meios de conseguir os recursos.