A decisão sobre o destino das famílias acampadas em frente ao terreno do Campo Comprido, em Curitiba, está com a Procuradoria-Geral do Município (PGM). De acordo com nota emitida pela prefeitura, a PGM avalia quais procedimentos legais podem ser adotados em relação às famílias que ocupam o espaço público.
A estimativa da União Nacional por Moradia Popular (UNMP) é que estejam ali acampadas 270 famílias. Segundo a prefeitura, assistentes sociais e educadores da Fundação de Ação Social (FAS), junto com a Secretaria Municipal de Saúde e Conselho Tutelar, estão prestando atendimento às famílias.
Depois de invadirem o terreno no cruzamento das Ruas João Dembinski e Theodoro Locker, no feriado de 7 de setembro, as pessoas desocuparam o local no último dia 23, após cumprimento de ordem judicial e operação da Polícia Militar.
A reivindicação por uma moradia é a solução pela qual as famílias prometem lutar. Para isso, hoje podem fazer um ato pelas ruas centrais da cidade para mobilizar as autoridades.
Outra ação prevista é para a próxima quarta-feira, quando devem tentar se reunir com a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, de acordo com a coordenadora da UNMP, Maria das Graças Silva de Souza, que está prestando apoio às famílias do Campo Comprido.