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O cerco ao contrabando na região da tríplice fronteira, em Foz do Iguaçu, está cada vez mais fechado. Depois da Receita Federal (RF), que solicitou o apoio do Exército para barrar a passagem de mercadoria contrabandeada do Paraguai, a Polícia Federal (PF) também aumentou seu contingente. Essa iniciativa foi tomada logo após os acontecimentos do final de semana, quando ônibus foram queimados nas proximidades do Posto São João da RF, em Medianeira. A manifestação foi contra a "Operação Cataratas", que vem sendo desempenhada desde o dia 8. E mesmo com os agressivos protestos à medida, a Receita informa que não vai afrouxar o esquema de fiscalização na região.

O superintendente da PF em Curitiba, Jaber Saad, e Ronaldo Urbano, da divisão da PF em Brasília, estiveram ontem no barracão em Medianeira e acompanharam todos os procedimentos que vêm sendo realizados na região. "Não divulgamos o total de agentes que chegou a Foz por questões de segurança, que fazem parte da própria operação. Com um maior contingente, as ações de repressão serão mais eficazes", afirmou o agente federal do setor de comunicação, Artur Almeida.

No final de semana, além de mercadorias, a operação apreendeu drogas e armamento. Com a chegada do Natal e o aumento do movimento, a PF pode vir a contar com apoio de mais agentes nas próximas semanas. "A superintendência deixou claro que, em qualquer caso, novos reforços serão encaminhados para que a Operação Cataratas continue fazendo o seu trabalho", completou Artur.

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