Petroleiros cruzam os braços por 24 horas em todo o Brasil

A mobilização nacional dos funcionários da Petrobras resultou na paralisação de duas unidades da empresa no Paraná. Os petroleiros pararam durante 24 horas na Repar, em Araucária, e na Usina do Xisto-SIX, em São Mateus do Sul, para exigir a negociação dos valores da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). De acordo com os trabalhadores, a empresa ofereceu como antecipação ao PLR 2012 o piso de R$ 3.149,34 ou 0,26% da remuneração, proposta rejeitada pela categoria por significar redução de mais de 50% em relação ao ano anterior.

Na Repar a mobilização aconteceu entre as 15h30 de domingo e 15h30 de ontem, sem a rendição do turno. O ato teve adesão de 95% do turno e 60% do administrativo. Na Usina do Xisto-SIX o corte de rendição começou às 23h30 de domingo, com 100% de adesão e 30% do administrativo. O trabalho não foi interrompido durante este período. “Nosso trabalho não deve pagar o preço da má gestão. Este foi um ano de muito trabalho e sobrecarga aos funcionários. Os acionistas não vão sofrer com essa queda”, critica o presidente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, Silvaney Bernardi. Além do sucateamento, destaca que no Estado o principal problema é a falta de efetivo próprio. Ele cobra aumento de 30% em relação ao quadro de 950 trabalhadores.

Outro lado

Em nota, a Petrobras diz que está aberta à negociação e a proposta apresentada aos trabalhadores em dezembro adota os mesmos critérios dos anos anteriores, considerando os resultados obtidos nos três primeiros trimestres de cada ano. Em relação à mobilização dos trabalhadores, a empresa alega que tomou medidas para garantir a normalidade dos serviços e segurança dos funcionários.

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