Começa segunda-feira, em todo o País, uma pesquisa para avaliar pela primeira vez o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado há 50 anos. O estudo deve apontar alternativas, se necessário, para adequar o consumo da merenda às necessidades nutricionais das crianças, a fim até de evitar doenças. No Paraná, 33 escolas de várias regiões vão participar da pesquisa.
A co-executora da Pesquisa Nacional de Alimentação Escolar e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Cláudia Almeida, diz que em 50 anos o PNAE nunca foi avaliado e não se sabe qual é o impacto que o lanche oferecido pelas escolas tem na vida das crianças.
Cláudia diz que uma das finalidades da merenda escolar é oferecer à criança parte das necessidades nutricionais diárias, evitando até o aparecimento de doenças.
Além disso, os estabelecimentos de ensino também contribuem para a formação de hábitos alimentares saudáveis. Os resultados vão ser divulgados no segundo semestre deste ano com sugestões para melhorias, se for necessário.
As crianças serão pesadas e medidas para verificar o estado nutricional e também poderão opinar sobre o que acham de cada lanche. Além disso, diretores, professores e merendeiras de escolas urbanas, rurais, indígenas, quilombolas, entre outras, também serão ouvidos. Além de verificar a qualidade dos alimentos, os pesquisadores vão verificar outros itens, como as condições sanitárias em que são produzidos.
Em 2004, os investimentos federais em alimentação escolar atingiram aproximadamente R$ 1,03 bilhão, beneficiando cerca de 34 milhões de alunos. Em 2005, chegaram a aproximadamente R$ 1,3 bilhão.