O algodão do campo (Cochlospermus regium) é uma espécie típica do cerrado brasileiro, mas também é encontrado em uma pequena área no Paraná. Porém, devido ao desmatamento e dificuldades de reprodução, está ameaçado de extinção. Um projeto desenvolvido por acadêmicos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), do campus de Campo Mourão, tem como proposta salvar e difundir a espécie.
O algodão do campo possui diversas indicações medicinais – a raiz é utilizada para curar inflamações, e a casca usada como depurativo do sangue. Outra característica do algodão é que ele possui sementes duras, o que exige tratamentos específicos para superar a dormência (que é um processo caracterizado pelo atraso da germinação. E é exatamente sobre a questão da dormência que o acadêmico do curso superior de Tecnologia em Alimentos, Fábio Sambugaro, e o recém-formado no mesmo curso, Cássio Figueirôa, fizeram seus estudos. Segundo Sambugaro a pesquisa está baseada no aumento da germinação e quebra da dormência, cujos resultados eles estão obtendo com a aplicação de Germetil, que é um regulador de crescimento. ?Os resultados são animadores, pois já conseguimos um padrão de germinação de 13%?, comentou.