Representantes de associações de médicos peritos da Previdência Social de todo País estão em Brasília (DF) para tentar uma audiência com membros do Ministério da Previdência Social ou mesmo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo é fazer um acordo com o governo e então colocar fim na greve da categoria, que foi deflagrada no último dia 3 de dezembro.
Os médicos peritos – que apesar de todas as greves efetuadas pelos servidores da previdência paralisaram pela primeira vez suas atividades – possuem uma série de reivindicações. Entre elas: estruturação da carreira de Perito Médico da Previdência Social, com implantação de um plano de carreira e a conseqüente realização de concurso público objetivando o fim da terceirização das atividades de perícias médicas que acontecem no INSS.
“Contamos com o apoio dos conselhos, do Ministério Público e de diversos sindicatos. Todos nos dão razão. Só o governo se mostra fechado a negociações”, diz o presidente da Associação Paranaense dos Médicos Peritos, Chil Korper Zunszter, que também está em Brasília.
Os representantes das associações devem permanecer no Distrito Federal até o final da semana. No total, são 2,4 mil médicos peritos no quadro funcional do Ministério da Previdência Social e mais 4 mil terceirizados em atividade no País, dos quais trinta trabalham em Curitiba. A adesão à greve, segundo a Associação Paranaense, é de cerca de 90% entre os integrantes do quadro funcional.