O Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, inaugurou ontem seu novo setor de oncologia. Ampliado com recursos do hospital e da Fundação Banco do Brasil, a área disponibilizará uma estrutura maior e mais aconchegante para o tratamento das crianças. A enfermaria passou de 100 metros quadrados para 187,27 metros quadrados. Já o ambulatório passou de 105 metros quadrados para 164 metros quadrados. As obra físicas custaram R$ 270 mil de investimento do próprio hospital. Já os equipamentos custaram R$ 288 mil e foram doados pela Fundação Banco do Brasil.

O novo setor de oncologia recebeu o nome de Eurípedes Ferreira, médico fundador do setor de oncologia do Pequeno Príncipe, que hoje atua no Hospital Albert Eistein, em São Paulo. ” Há 42 anos (quando o setor foi fundado) a possibilidade de cura da leucemia numa criança era quase zero. Tínhamos apenas três drogas e a vida média prevista era no máximo seis meses”, lembrou, ressaltando a importância do novo espaço.

Para o diretor de comunicação e marketing da Fundação Banco do Brasil, Ricardo Uhry, a busca da transformação social é muito importante, tanto que fundação existe há 15 anos. “Este ano é oitavo centro de oncologia infantil que inauguramos. Temos a expectativa de inaugurar mais onze no próximo ano”, anunciou.

Cura

O clima mais leve e a distração, principalmente no momento da quimioterapia, fazem com que o paciente reaja melhor ao tratamento. Para a diretora do setor de oncologia do hospital, Flora Watanabe, quando as crianças não têm como brincar o tempo demora a passar e o tratamento não evoluiu. A possibilidade da criança fazer o tratamento e ir para casa no mesmo dia também é comemorada. Anteriormente ela precisava se internar antes do tratamento. O novo espaço faz com que isso nãos seja mais necessário. “Hoje atendemos a 370 crianças por mês. Agora temos espaço para mais crianças. É claro que torcemos para que o número de pessoa a ficar doente seja o mínimo possível”, revelou Flora.

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