Peixes mortos preocupam moradores no Rio Palmital

O acidente que na semana passada despejou 6 mil litros de uma mistura de resíduos oleosos (óleo vegetal) nas proximidades do Rio Palmital, em Colombo, na Grande Curitiba, continua preocupando os moradores da região.

Em muitos permanece a dúvida sobre a possível contaminação da água de córregos próximos e do próprio Palmital, que abastece o município. “Todos os peixes por aqui morreram depois do acidente, inclusive bagres, que são peixes que ficam no fundo do rio, o que mostra que o produto desceu na água. Como não saber se não ficou contaminado?”, especula um dos moradores. Perto dali há também plantações de alface, que bombeiam a água do rio para irrigação.

Outra preocupação é com as crianças que costumam brincar no rio. “Depois do acidente, o cheiro forte permaneceu por três dias”, conta a moradora Maria Luiza Gonçalves. À reportagem de O Estado, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), responsável por verificar acidentes desse tipo, garantiu que durante a inspeção no local, no mesmo dia do acidente, os moradores foram orientados a não utilizar a água naquele momento.

Agora, mais de uma semana depois do ocorrido, a engenheira do IAP Lilian Berman confirma que não há problema que tenha permanecido na água para a saúde humana. “O resíduo não chegou a atingir o ponto do rio onde é feita a captação da Sanepar para o abastecimento de água, além de a limpeza ter sido feita rapidamente”, tranquiliza. A limpeza e o recolhimento do produto na rua e na água foi feita pela própria empresa e pela Defesa Civil.

O despejo de resíduos oleosos ocorreu quando um caminhão que seguia em direção à empresa Processa Indústria Química Ambiental, que faz destinação de produtos para cimenteiras em Rio Branco do Sul, teve um acidente. Ao fazer uma manobra para entrar na rua em que a empresa está localizada, o veículo derrapou e bateu contra o meio-fio, rompendo a válvula.

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