Acontece amanhã a segunda edição da Regata de Pedalinhos no Passeio Público. Serão 30 duplas disputando, a partir das 10h, uma das competições mais inusitadas da cidade. Mais de 10 mil pessoas são esperadas no Passeio para acompanhar o evento e também a segunda edição da Vinada Cultural, que reúne barracas dos mais conhecidos cachorros-quentes de Curitiba, vendidos ao preço único de R$ 6,00. Os eventos compõem o movimento “Ocupe o Passeio Público”, que também vai contar com a apresentação de vários músicos. As ações buscam resgatar o charme e a importância que o local que já teve para a população curitibana. “O mais importante nós já conseguimos”, diz o jornalista Dante Mendonça, um dos organizadores do evento, referindo-se a atenção conquistada e ao projeto de requalificação do Passeio Público, apresentado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) no mês passado. O projeto inclui mais ciclovias, novos jardins, praça de alimentação e câmeras para melhorar a segurança no local.
As inscrições para a regata acabaram ontem, quando as vagas foram esgotadas. O preço de R$ 50 por dupla foi revertido para a produção do evento, como decoração, aluguel dos pedalinhos, camisetas e premiação aos participantes. Se chover, a competição será transferida para o próximo sábado.
Fantasia rende prêmio
As 30 duplas vão se dividir em seis baterias eliminatórias definidas por ordem de chegada, a partir das 10h, e os vencedores de cada uma avançam para as finais, a partir das 13h. Quem chegar na frente nas duas baterias das semifinais, com três pedalinhos cada, vai para a grande final, junto com a dupla de melhor fantasia. A corrida começa no píer do Restaurante do Passeio, dá a volta na Ilha da Ilusão e termina no mesmo local do início, em um percurso que dura cerca de três minutos. A competição vai ser narrada pelo humorista curitibano Miau Carraro.
Os vencedores de cada uma seis baterias vão receber uma garrafa de espumante e uma feijoada completa. A dupla campeã e a de melhor fantasia ganham um troféu, que é uma réplica do portão do parque. “É uma grande confraternização, fazemos questão que não existam grandes prêmios para manter tudo no clima da brincadeira”, explica Mendonça.
Colaborou: Brunno Brugnolo
