O governador Ratinho Junior (PSD) afirmou, nesta terça-feira (22), que “não se paga infraestrutura” com uma tarifa de pedágio “a R$ 2, R$ 3”. “Infraestrutura é cara no mundo todo. O poder público não tem a velocidade que a iniciativa privada tem para fazer a manutenção necessária”, completou.
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As declarações foram feitas durante o evento Paraná em perspectiva: desafios e oportunidades, promovido pela Gazeta do Povo na manhã desta terça-feira (22) para debater a infraestrutura estadual.
Na sexta-feira (25), na Bolsa de Valores de São Paulo, ocorre o leilão do primeiro lote do novo pedágio no Paraná, que inclui 473 quilômetros de rodovias. A tarifa básica estipulada no edital é de R$ 10,67 por 100 quilômetros de pista simples e de R$ 14,93 por 100 quilômetros de pista duplicada. O valor do pedágio pode baixar, já que a concorrência ocorre no modelo de menor preço.
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Ratinho afirmou que os problemas da concessão anterior eram relacionados a “politicagem” e ao fato de que, nos anos 1990, o país ainda era inexperiente nesse tipo de arranjo. O contrato do chamado Anel de Integração protagonizou um escândalo de corrupção, com tarifas mais altas do que o necessário e obras que nunca saíram do papel.
Lote 1 terá cinco praças de pedágio
O lote 1 do novo pedágio terá cinco praças: São Luiz do Purunã (BR-277), Lapa (BR-476), Porto Amazonas (BR-277), Imbituva (BR-373) e Irati (BR-277). O edital prevê 344 quilômetros de duplicações e 210 quilômetros de faixas adicionais.
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A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) também lançou o edital do lote 2, que terá leilão no dia 29 de setembro. Os lotes 3, 4, 5 e 6 ainda aguardam diretrizes do Ministério dos Transportes.
Segundo o secretário paranaense de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, o governo do estado quer antecipar o cronograma e lançar os editais que faltam ainda no segundo semestre de 2023. A ideia é priorizar os lotes 3 e 6, para concluir o corredor da BR-277.