Pavanelli e Priori: nova gestão na UEM

Os professores Gilberto Pavanelli e Angelo Priori foram empossados como reitor e vice-reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no dia 9, em Curitiba, pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Ramiro Wahrhaftig. E na noite do dia 10, no Teatro Marista, ocorreu a solenidade de transmissão de cargos.

Em seu discurso de despedida, a reitora Neusa Altoé lembrou um dos principais desafios de sua gestão: a consolidação da universidade, através da ampliação dos cursos. Disse que a criação e implantação de 21 cursos de graduação e 8 de pós-graduação Stricto sensu mostrava que o desafio foi vencido. Ressaltou que “nosso desempenho pessoal na ampliação de vagas no ensino superior público, deve-se a nossa convicção de que é através da formação ampla que o ensino universitário propicia que poderemos formar cidadãos comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa”.

O vice-reitor empossado, Angelo Priori, resgatou momentos importantes da história da UEM, desde sua criação até os dias de hoje, e falou sobre as prioridades da gestão UEM: Pública e Competente. “Em primeiro lugar, é imprescindível que a UEM dê prioridade ao ensino de graduação, obviamente sem se esquecer da pesquisa e da pós-graduação”. Ressaltou a necessidade de formular uma política de construção e de melhoria de infra-estrutura para aprimorar a qualidade do ensino de graduação e pós-graduação. O terceiro ponto importante apontado foi o Hospital Universitário (HUM). Priori disse que a UEM irá cobrar das prefeituras e da Secretaria Estadual de Saúde que assumam as suas responsabilidades, para que, num trabalho conjunto, de parceria, o atendimento no HUM possa melhorar. Outro item essencial da nova gestão é a relação com a sociedade. O objetivo é o de incentivar a integração e a articulação dos grupos de pesquisa, dos departamentos, dos cursos, entre outros, estimulando a formação de atividades de extensão de caráter amplo, em áreas de grande interesse social.

O reitor empossado, Gilberto Pavanelli, prestou uma homenagem à equipe que se despedia e elencou uma série de desafios a serem cumpridos. Destacou a autonomia universitária, principalmente nos aspectos financeiros; a implantação do regime de trabalho Tempo Integral e Dedicação Exclusiva (Tide) para os técnico-administrativos; a consolidação definitiva da Fundação Araucária; a estruturação da carreira dos técnico-administrativos que se encontra extremamente defasada; a consolidação da UEM como uma universidade pública, gratuita regional, comprometida com um ensino, com uma extensão, com uma pesquisa e uma cultura de qualidade.

Pavanelli apontou ainda os planos de ampliar o Restaurante Universitário e gestionar esforços para a construção da moradia estudantil; consolidar definitivamente as extensões; implantar a nova ala do HUM; ampliar e estreitar os laços entre a comunidade universitária e a sociedade. Disse ainda da necessidade de ser prever anualmente a reposição salarial dos servidores. Mas apontou que o projeto mais importante e prioritário é conseguir liberar os recursos do BNDES no valor de quase R$ 17 milhões, já aprovados, para serem investidos em blocos didáticos, salas de aula, laboratórios e outras obras consideradas imprescindíveis para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão e cultura na UEM.

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