Léo, macaco da espécie monocarvoeiro só encontrada na Mata Atlântica e ameaçada de extinção, é o mais novo hóspede do Passeio Público. Com 1 ano e meio de vida, Léo chegou na semana passada do Centro de Triagem de Animais Silvestres de Santos (SP) e ficará sob os cuidados dos biólogos e veterinários da prefeitura de Curitiba, no Passeio Público, pelos próximos seis meses.

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 Depois, será transferido ao Zoológico de Curitiba, no Boqueirão, onde viverá com novo grupo de monocarvoeiros. Foi o Comitê Internacional de Proteção do Monocarvoeiro que escolheu o Zoológico de Curitiba para receber Léo.

“Esta é uma demonstração da credibilidade que o zoológico tem, tanto pela estrutura física como pessoal especializado, com a comunidade científica ligada a projetos de conservação, hoje uma das principais funções dos zoo”, considera o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.

Hoje existem apenas 500 monocarvoeiros também chamados Muriquis do Sul vivendo na natureza. “Por isso a importância em não apenas abrigar e expor os monocarvoeiros para o público, mas também garantir a conservação da espécie, função que o Zoológico de Curitiba vem cumprindo”, afirma a bióloga Tereza Margarido, da prefeitura, que representa o Comitê Internacional de Proteção do Monocarvoeiro no Paraná. O Zoológico de Curitiba é integrante do Comitê Internacional.

Recepção

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A chegada de Léo agitou o Passeio Público, onde ficará abrigado temporariamente longe do público. A preocupação dos funcionários é não provocar estresse no animal.

Por isso, nos primeiros dias Léo tem uma rotina parecida com a que estava habituado, sendo amamentado com leite de soja e dormindo numa rede. A alimentação é complementada com frutas e ração de primatas. Léo foi apreendido pelo Ibama em São Paulo quando era recém-nascido.

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