Apesar de aprovar as medidas tomadas até o momento pelos órgãos de fiscalização para combater fraudes em taxímetros, o Sindicato dos Condutores de Táxi Autônomos e Empregados no Estado do Paraná (Sinditáxi) alerta para o fato de que nem todos os veículos em circulação estão sob suspeita. Além disso, a entidade afirma que o passageiro não deve ter receio em utilizar esse transporte porque é apenas uma minoria que está sendo investigada.
“Dos mais de 2,2 mil táxis em Curitiba, somente 195 estão sendo fiscalizados, pois utilizam o taxímetro de uma marca específica, que está sob suspeita. Portanto, não podemos generalizar e dizer que todos os veículos podem estar fraudando os valores cobrados pelo taxímetro, ainda mais porque sabemos que a maioria está fazendo tudo corretamente”, comenta o presidente do sindicato, Abimael Mardegan.
Os taxímetros em questão são os da marca B&P e do modelo TKS 56. A fiscalização, realizada pela Urbanização de Curitiba (Urbs) foi motivada por uma denúncia que apontava a existência de fraudes em taxímetros para que o valor cobrado pela corrida fosse 30% mais alto. A fiscalização acontece com o apoio do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) e da Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor (Delcon).
Até o momento, dois taxímetros foram apreendidos e encaminhados para análise no Ipem. Os outros taxistas que utilizam veículos com essa marca e esse modelo de taxímetro serão convocados a comparecerem ao Ipem para submeterem o equipamento à fiscalização. Aqueles que tiverem envolvimento com a fraude podem ser submetidos a multas e punição criminal.