A comissão formada por representantes da sociedade civil e instituída pelo governador Roberto Requião para analisar as obras inacabadas do governo anterior iniciou nesta semana os trabalhos de análise das obras do Parque da Ciência, antigo Parque Castelo Branco, no município de Pinhais.

Conduzida pelo secretário do Desenvolvimento Urbano, Renato Adur, a comissão tem como objetivos verificar a legalidade do processo licitatório, vistoriar a execução das obras contratadas e conferir se os preços praticados são compatíveis com os de mercado.

Os investimentos em obras civis, projetos, máquinas e equipamentos no Parque da Ciência somam R$ 7 milhões, pagos com recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU). O parque ocupa uma área de 80 hectares, com 40 mil metros quadrados de área construída, de propriedade da Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

Uma fundação privada constituída por empresas instituidoras e mantenedoras foi criada para gerenciar o local. Atualmente, a Fundação Parque da Ciência, no entanto, não possui recursos suficientes para manter o funcionamento do local, que está fechado à visitação desde o início do mês de abril.

Essa será a segunda obra que passará pela análise do grupo. As primeiras foram as de reforma e ampliação do Canal da Música, que teve seu contrato de execução anulado pelo governador Roberto Requião após a entrega do relatório com o parecer da comissão, no dia 6 de março deste ano.

Integram a comissão representantes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Paraná (Crea-PR), Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) e do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR).

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