Paranaguá, após explosão, volta à rotina

Os moradores das nove casas destruídas e das 34 afetadas pelo incêndio, depois da série de explosões em dois cilindros de gás na empresa Romani S/A Indústria e Comércio de Sal na última sexta-feira, em Paranaguá, esperam uma solução para voltar à rotina. A Romani tentou retomar ontem suas atividades na área de processamento de sal, mas até o final da tarde não havia conseguido. O laudo com as causas do acidente só deve ser entregue pelo Instituto de Criminalística em 30 dias.

Ao todo, 20 pessoas estão desabrigadas por causa do incêndio e alojadas em casas de parentes ou em um hotel, que está sendo bancado pela Ultragaz, empresa responsável pelo abastecimento de gás no armazém que explodiu. Segundo o secretário de Segurança de Paranaguá, Álvaro Domingos, as pessoas que tiveram as casas danificadas, porém sem abalos na estrutura, já tiveram seus imóveis avaliados e irão participar hoje de um reunião com a Ultragaz e a Defesa Civil municipal para definir sobre reparos.

A Ultragaz informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que a empresa ainda não sabe a causa do acidente e que todas as famílias afetadas já foram atendidas. Além disso, foi instalado no local, ontem, um sistema móvel de abastecimento de gás para que a Romani pudesse retomar as operações. As três vítimas do acidente continuam internadas. Marcos Antonio Soares, funcionário da Romani, se recupera bem. Já os dois funcionários da Ultragaz, José Pereira dos Santos e José Aparecido Marreiro, continuam em estado grave no Hospital Evangélico, em Curitiba.

Laudo

O perito do Instituto de Criminalística de Paranaguá, responsável pelo laudo do acidente, Amilton da Silva Mendes Filho, afirmou que não é possível atestar a causa antes de analisar o projeto da empresa e outros indícios. ?Há várias hipóteses, mas prefiro não numerá-las agora?, finalizou.

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