O Comando da Polícia Militar do Paraná (PMPR) determinou que a partir desta terça-feira (20), policiais deverão ficar em frente em escolas públicas do estado. A orientação deve-se ao atentado ocorrido no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, Região Metropolitana de Londrina, no Norte do Paraná. O ataque foi feito por um ex-aluno da instituição, de 21 anos, que segue preso. Dois estudantes morreram na ação, Luan Augusto, de 16 anos, na madrugada desta terça-feira, e a namorada Karoline Verri Alves, no local do ataque.
Em entrevista concedida nesta terça ao telejornal Bom Dia Paraná, da RPC, o coronel Hudson Teixeira, secretário de Segurança Pública do Paraná, comentou que na instituição de ensino foram aplicados treinamentos aos professores e funcionários na tentativa de evitar uma tragédia.
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“Já vinha sendo mantido treinamentos que foram aplicados nessa crise, e o Comando da PM vai reforçar o policiamento em frente das escolas do Paraná para coibir qualquer situação e dar satisfação de segurança para as pessoas. Um novo reforço de quase 3 mil policiais que estarão se formando em setembro já estão sendo deslocados para as escolas”, disse Hudson para a RPC.
Quanto ao treinamento utilizado anteriormente nos colégios, o trabalho foi elaborado pela Patrulha Escolar e pelo Batalhão de Operações Policiais que atuaram em praticamente dois mil colégios estaduais.
Ataque em Cambé
Um ex-aluno do Colégio Estadual Professora Helena Kolody, de Cambé, região de Londrina, norte do Paraná, fingiu precisar de um histórico escolar para entrar na escola. Luan e Karoline estavam jogando ping-pong no pátio quando foram alvejados a tiros pelo marginal. O suspeito, preso no local no crime, portava uma machadinha, carregadores e uma arma.