A falta de médicos especializados no atendimento de emergência preocupa a Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede). Em boa parte dos casos, os profissionais emergencistas têm o emprego nesse ramo como uma complementação da renda mensal. Eles se deslocam de suas áreas originais de formação para atuar na emergência, mas, por não serem qualificados, muitas vezes não oferecem um serviço de qualidade.

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De acordo com o médico emergencista e coordenador do centro de emergência do Hospital Pilar, de Curitiba, Rodrigo Souza, o atendimento de qualidade no pronto-atendimento garante o sucesso de um tratamento. “O diagnóstico correto na medicina de emergência garante que o paciente não tenha maiores problemas nos outros setores de atendimento”, diz.

Em virtude dessa necessidade, o Hospital Pilar, em parceria com a Abramede, está com as inscrições abertas, até hoje, para o primeiro curso de Especialização em Medicina de Emergência no Paraná. Em todo o Brasil, apenas Porto Alegre (RS) e Fortaleza (CE) contam com cursos nesse ramo. Para Souza, que também é coordenador do curso, atualmente o atendimento de emergência no Brasil enfrenta três grandes carências.

“A primeira delas é a falta de profissionais especialistas em emergências. A segunda, diz respeito às instituições. A central de tratamento de emergência é a porta de entrada dos pacientes em estado grave, por isso, deve oferecer atendimento exemplar. A última diz respeito à remuneração, ainda aquém de outros ramos da medicina”, afirma o médico.

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Curso

Para participar da especialização é preciso passar por duas etapas. A primeira delas será por meio de uma prova teórica e a seguinte, com entrevista. A especialização terá duração de três anos. Durante o curso, os alunos terão aulas teóricas, práticas e atendimento a pacientes. O único pré-requisito é a formação em medicina, não sendo necessária nenhuma residência. As inscrições podem ser feitas pelo site www.hospitalpilar.com.br. Mais informações pelos fones (41) 3072-7317
e (41) 7212-1998.

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