Paraná registra terceira morte por dengue

A dengue fez a terceira vítima fatal no Paraná, novamente na região norte do Estado. Uma jovem de 15 anos morreu no último domingo, no Hospital Municipal de Maringá. No entanto, segundo o diretor técnico do hospital, Ricardo Plepis, a dengue não foi a causa direta da morte. A patologia acelerou as complicações de outras doenças pré-existentes.

O exame que confirmou que a paciente estava com dengue foi feito no laboratório da Universidade Estadual de Maringá e ficou pronto ontem pela manhã. Segundo o laudo, a jovem tinha o caso clássico da doença, que é o menos grave. No entanto, como a patologia diminui as defesas do organismo, acabou acelerando complicações de doenças que a paciente já tinha. Por questões éticas, o médico não quis revelar quais eram as outras doenças.

Um caso semelhante ocorreu no município de Doutor Camargo no fim do mês passado. O paciente Élio Fusco, 66, apresentava um quadro de cardiopatia e teve seu estado de saúde agravado pela dengue clássica, vindo posteriormente a óbito. A outra vítima fatal da doença foi Maria Isabel Gil dos Reis, 58, que morreu em Londrina. Mas ela contraiu a dengue hemorrágica, que é o tipo mais grave. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) disse que só iria se pronunciar sobre a terceira vítima hoje, pois aguardaria a chegada dos exames clínicos da paciente.

Até ontem, a Sesa havia registrado 18.372 notificações da doença e 6.709 casos confirmados, sendo 6.283 autóctones. As cinco cidades que apresentam a maior quantidade de contaminados são: Maringá, com 1.151 casos; Ubiratã (1.070); Foz do Iguaçu (498); Santa Helena (391), e Paiçandu (314).

Na última segunda-feira, a força-tarefa criada pelo governo do Estado para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, definiu que vai ampliar o mutirão e que vai disponibilizar, a partir de amanhã, sua infra-estrutura para 11 municípios paranaenses onde vem sendo registrado o maior número de casos da doença. Em uma segunda etapa, outros 22 municípios farão parte do mutirão, que se entenderá durante 40 dias. Serão cedidos 10 caminhões e uma pá-carregadeira pela Secretaria de Transportes, roupas para aplicação de inseticidas pela Secretaria da Saúde, além de máscaras e óculos com a mesma finalidade, entre outros.

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