A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (21) um boletim parcial sobre a situação da dengue no Paraná. Segundo o relatório, 501 casos foram confirmados neste novo período epidemiológico, que começou em agosto de 2013 e deve ir até julho de 2014. A situação é de alerta no Noroeste, Norte e Oeste, que concentram o maior número de casos e também registram condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento do mosquito transmissor da doença.

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O boletim desta terça-feira traz também a confirmação da primeira morte por dengue registrada no Paraná. O caso é de uma moradora de Nova Londrina, que morreu no dia 3 de janeiro, na Santa Casa de Paranavaí.

De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o número de casos é bem menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 1.269 casos. Contudo, assim como nos anos anteriores, a maioria dos focos do mosquito ainda é encontrada dentro de casas e quintais.

“Todos devemos fazer a nossa parte e eliminar recipientes que possam acumular água. Atualmente, o principal problema é com o lixo reciclável, que muitas vezes é descartado de maneira inadequada e pode se tornar criadouro do mosquito”, disse o superintendente.

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Alerta

Até agora, três cidades já alcançaram taxa de incidência de casos considerada epidêmica, ou seja, acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Nova Londrina, Marilena e Alvorada do Sul contabilizam 165 casos, quase um terço do total de casos do Estado. Nestas cidades, o Governo do Estado já liberou a utilização do fumacê para combater o mosquito adulto. Neste ano, Londrina, Cambé e Foz do Iguaçu também já aplicam o inseticida contra o mosquito através do fumacê.

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Além desta morte de Nova Londrina, o Estado investiga outro óbito de uma paciente moradora de Flórida, no Norte do Paraná. O resultado da investigação será divulgado nos próximos boletins da dengue.