Corrida da vacina

Paraná pode atrasar vacinação de prioritários se não receber mais doses do Ministério da Saúde

Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná.

O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, disse neste domingo (25) que o estado pode ter dificuldades para concluir a vacinação dos grupos prioritários contra a Covid-19 caso o Ministério da Saúde não envie mais doses dos imunizantes, de acordo com o portal G1. O secretário afirmou que irá encaminhar uma nota técnica à pasta solicitando um número maior de vacinas ao Paraná, com base na distribuição proporcional à população. Neste domingo o Estado recebeu mais 86,5 mil doses de vacina provenientes da Índia.

“Nós entendemos que a distribuição deve ser equitativa e isonômica principalmente pela população. Entendemos que existe aí um número grande para ser recomposto. Caso contrário, teremos dificuldades de fechar os grupos prioritários”, disse o secretário.

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Apesar de ter a quinta maior população do país, o estado foi apenas o oitavo em número de vacinas recebidas no primeiro lote da Coronavac. Com número de habitantes ligeiramente maior que o do Rio Grande do Sul, o Paraná recebeu 76,2 mil doses a menos do imunizante do que o governo gaúcho.

Para o início da fase emergencial de vacinação, o Paraná esperava receber cerca de 400 mil doses, sendo 300 mil da Coronavac e 100 mil do imunizante de Oxford/AstraZeneca. No entanto, foram enviadas pelo Ministério da Saúde, respectivamente, 265,6 mil e 86,5 mil doses, totalizando 352,1 mil unidades.

O secretário argumentou que o Paraná possui vários sistemas de saúde voltados para o combate à pandemia. “Entendemos que precisamos receber um pouco mais de vacinas, mas dentro da isonomia, dentro de uma equidade, nada mais, para que não exista desequilíbrio”, afirmou.

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Na primeira fase do plano de vacinação, estão sendo imunizados os chamados grupos prioritários, formados por profissionais de saúde, pessoas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), pessoas com deficiência severa e indígenas. O Paraná segue as diretrizes do Programa Nacional de Imunização (PNI), do governo federal.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), 57,2 mil pessoas receberam a proteção até as 17h30 de sexta-feira (22).


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