O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, explicou nesta quinta-feira (5) a curva de aporte desenhada para a nova licitação do pedágio do Paraná. O secretário disse que o governo do estado, que inicialmente sugeria que o aporte começasse a ser exigido a partir de 17% de desconto (o desconto máximo previsto no modelo híbrido anteriormente proposto), cedeu à posição do Ministério da Infraestrutura de cobrar aporte desde o primeiro ponto percentual de desconto.

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“Quem não tem R$ 570 milhões para dar de aporte no leilão, não tem R$ 7 bilhões, que é o investimento médio previsto para cada lote no nosso Anel de Integração. E essas empresas, nós não queremos no nosso leilão”, disse. R$ 570 milhões será o aporte necessário para que uma empresa ofereça os 17% de desconto no novo modelo de concessão.

“Inicialmente, pensamos que o aporte deveria começar só nos 17%, mas concordamos, e o governador Ratinho Junior foi decisivo nisso, em já iniciar o aporte desde o começo. Se confiamos que o melhor modelo é esse, não temos que vincular a índices do modelo anterior. Sem aporte no início, qualquer empresa sem capacidade financeira poderia participar do leilão e oferecer até 16% de desconto. E o governador deixou claro, ‘façam um modelo que afaste os picaretas’ do nosso projeto”, explicou. “Aqui, neste modelo, estamos separando os picaretas de quem vai realmente cumprir o cronograma de obras previsto.”

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