O Paraná ultrapassou a barreira de 20 mil pessoas infectadas pela gripe A (H1N1), a gripe suína, depois de quatro meses em que os dois primeiros casos da doença foram detectados no no Estado.
Os 20.182 casos registrados foram confirmados por exame laboratorial ou por critérios clínicos. A maioria absoluta se refere a casos graves ou de exames feitos em pessoas pertencentes a grupos de risco, como gestantes, menores de dois anos e idosos.
Curitiba e região respondem por mais de 7 mil casos, conforme mostra o mais recente boletim epidemiológico, divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
O número de mortes chegou a 267 e corresponde a menos de 2% do total de casos da doença registrados. Os óbitos ocorreram entre 14 de julho e 13 de outubro e, neste mês, até agora foram registradas apenas cinco mortes -índice bem menor do verificado em meses anteriores, no período do inverno, quando ocorreu o pico da doença no Paraná. Julho terminou com 54 mortes, agosto com 170 e setembro com 38 óbitos.
Na região de Curitiba aconteceram 31,4% das mortes, seguida pela região de Cascavel, com 7,9%, e das regiões de Foz do Iguaçu e Maringá, cada uma com 7,1% das vítimas fatais do Estado. As mulheres são as mais vulneráveis à doença, respondendo por 57% do total de mortes.
