Receberam medalhas os 1.110 alunos melhor colocados (330 na categoria ouro, 405 de prata e 405 de bronze). São Paulo e Minas Gerais são os estados com mais estudantes recebendo o prêmio máximo (66 e 67 medalhas de ouro, respectivamente), seguidos de Paraná (38), Rio de Janeiro (24), Rio Grande do Sul (19), Pernambuco (16), Bahia (15) e Ceará (14).
Os estados que não tiveram vitoriosos nesta categoria são Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba e Tocantins. Todas as regiões, porém, têm alunos premiados com menções honrosas (30 mil no total) e bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq (2.001).
A olimpíada custou R$ 25 milhões ao governo e envolveu estudantes de 31.028 escolas em 5.197 municípios do País. ?Verificamos que o Brasil se mobilizou para participar da olimpíada. Cerca de 60% dos alunos decidiram se inscrever voluntariamente. Eles estudam em 60% das escolas de 93% dos municípios?, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad.
Receberam medalha de ouro os 100 melhores alunos das três categorias. No nível 1 (5ª e 6ª séries), a medalha de ouro ficou com o estudante Elvis Falcão de Araújo, do Colégio Militar de Fortaleza, no Ceará. No nível 2 (7.ª e 8.ª séries), quem ganhou foi Isabella Amorim Gonçales, do mesmo colégio. E no nível 3 (ensino médio), o ouro ficou com Martin Alexander Barrios Gundelach, do Colégio Pedro II, no Rio.
Os professores e as escolas dos cem melhores alunos também foram premiados. Os docentes farão um estágio de 15 dias no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com sede no Rio. As escolas dos 27 alunos com melhor classificação, uma por estado, ganharão laboratórios de computação e certificados de mérito nacional.