Enquanto a campanha de imunização contra a covid-19 esteja paralisada em várias cidades do Paraná por falta de doses, a expectativa da Secretaria Estadual da Saúde é de que devemos receber até o final de julho mais 1,2 milhão de doses do Ministério da Saúde.
Em entrevista ao jornal Meio Dia Paraná, da RPC, o secretário da Saúde Beto Preto revelou que o Ministério da Saúde deve disponibilizar mais 41 milhões de doses em todo o Brasil até o fim do mês. “Para o Paraná, isso seria um pouco mais de 5% disso, que daria pouco mais de 2 milhões de doses. Até o dia 31 de julho temos mais 16 dias. Temos que receber mais 1,2 milhão de doses, já recebemos quase 800 mil desde o começo de julho. O calendário está mantido, temos confiança nesse processo”, explicou.
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Há pelo menos mais 2,7 milhões de doses programadas para chegar ao Brasil nos próximos dias. A primeira remessa já confirmada ao Paraná – e que deve chegar até sexta-feira (16) – tem 235.500 vacinas da Astrazeneca. São 166.951 doses para adultos com mais de 18 anos e 45 mil doses exclusivas para moradores de quatro cidades da região de fronteira com Paraguai e Argentina – Foz do Iguaçu, Guaíra, Santo Antônio do Sudoeste e Barracão. O restante é separado para a reserva técnica.
Na sequência, o Ministério da Saúde se organiza para novas remessas aos estados. O Paraná receberá uma fatia dentro do lote de 800 mil doses de vacinas da Coronavac entregues nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Butantan ao Ministério da Saúde. O Paraná também receberá uma parcela das 924,3 mil doses da vacina da Pfizer que chegarão ao Brasil ainda na noite desta quarta-feira (14). Já nesta quinta-feira (15) o Ministério da Saúde aguarda a chegada de um lote com 1 milhão de doses da Astrazeneca, que também será dividido entre os estados.
De acordo com a pasta federal, quando se tratam de cargas internacionais, as vacinas passam pela liberação da Receita Federal e da Anvisa e, depois, são levadas para o Centro de Distribuição Logístico do Ministério da Saúde, localizado no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Depois de conferir os dados sobre os imunizantes, o Ministério da Saúde se reúne com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e, em seguida, elabora o “informe técnico”.
Entre outras coisas, o documento aponta a quantidade de doses para cada estado brasileiro e qual público deve recebê-las. A partir daí, há um planejamento de voos para que os imunizantes cheguem aos estados em até 48 horas.