Um bebê de seis meses morreu após contrair coqueluche em Londrina, no Norte do Paraná. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta quinta-feira (25). Por meio de nota, a secretaria informou que o Ministério da Saúde já foi notificado e que uma segunda morte causada pela doença está sendo investigada no estado.
O possível segundo caso é a morte de um bebê de três meses, residente em Irati. Segundo dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de 2013 a 2023 foram confirmados 2.402 casos de coqueluche no Paraná.
A coqueluche é uma infecção causada por uma bactéria. Ela afeta as vias respiratórias que levam o ar até os pulmões. Em casos graves, a doença se desenvolve e pode causar a morte. Afetando crianças pequenas, o principal sintoma é uma tosse forte.
Como prevenir a coqueluche
De acordo com a Sesa, uma das formas de proteção contra a coqueluche é a vacinação durante a gestação, pois ajuda a proteger o bebê por meio da transferência de anticorpos que acontece durante a gravidez.
A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser aplicada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério).
Já a imunização contra a doença nas crianças ocorre por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida, já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.
Secretaria faz força-tarefa para melhorar vacinação no Paraná
Para aumentar a cobertura vacinal dos imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, a Sesa criou uma força-tarefa nos últimos dias. O objetivo é apoiar os municípios e focar na vacinação de crianças e adolescentes.
A ação é direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Paraná.