O Paraná não registra casos de febre amarela em humanos há quase três anos. A última ocorrência foi em 2 de maio de 2019, registrada no município de Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba (RMC). A informação é da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que intensificou a estratégia paranaense de controle da doença, com Sistema de Georreferenciamento de Epizootias. A estratégia, inclusive, garantiu um prêmio internacional ao município de São José dos Pinhais (RMC), entregue pela Fiocruz em março deste ano.
“Com um eficiente sistema utilizado para mapear a morte de macacos acometidos pelo vírus da febre amarela, adotado em todos os 399 municípios paranaenses, podemos monitorar de forma mais completa e detalhada da situação do vírus no Paraná. Isso é fundamental para detectar e impedir a circulação da doença no Estado”, afirmou o secretário da Saúde, César Neves.
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O monitoramento permite acompanhar a mortalidade desses animais, que também são infectados pela picada do mosquito transmissor da febre amarela, desempenhando uma importante função de alertar para a circulação do vírus em determinada região.
O último caso notificado de epizootia positiva, isto é, de infecção animal por meio do vírus da febre amarela, data de 15 de fevereiro de 2021 e foi registrado no município de Campo Largo.
Apesar dos números positivos, o secretário alertou para a necessidade de manter os cuidados de modo a evitar novos casos.
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“Esse é um diagnóstico promissor, mas que somente pode ser mantido com a vacinação, sobretudo de trabalhadores de áreas rurais e também de pessoas que por algum motivo visitem áreas de mata. Também é importante alertar a vigilância em saúde do município caso encontre algum macaco morto para que possa ser feita a devida avaliação do animal”, reforçou.
Vacina
Segundo a Sesa, a vacina contra a febre amarela está disponível em todas as unidades de saúde de todos os municípios do Paraná. Esta é a única forma comprovada de prevenção, lembrando que são necessários dez dias para imunização, após a aplicação da dose. Para quem está próximo à mata, a Sesa também recomenda o uso de camisa de manga longa, calça comprida e repelente.