Paraná combate a mortalidade materna

O registro das causas de mortalidade materna no Estado é o mais completo do país. Enquanto no Paraná os comitês de mortalidade materna têm abrangência em todos os municípios, a média de cobertura dos outros Estados não chega a 50%. “O comitê estadual do Paraná é o melhor estruturado do Brasil e tem o maior número de municípios investigados, utilizando a metodologia mais correta”, disse a técnica da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde (MS), Regina Viola. “A principal vantagem disso é que com os dados levantados é possível definir medidas que evitem novas mortes maternas.”

De 1990 até dezembro de 2002, o Paraná registrou uma queda de 46% no índice de mortalidade materna. A tendência é que o número diminua ainda mais neste ano. Enquanto em 2002 foram registrados 95 casos, até o final de outubro de 2003 foram 63. Porém as causas desses óbitos ainda serão investigadas e, se a morte não aconteceu durante o parto ou em função da gravidez, esse número pode baixar.

Os números foram apresentados ontem, durante o IV Encontro dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil, que reuniu em Curitiba representantes das 22 Regionais vinculadas à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Foram discutidas as ações realizadas em cada região para o combate às principais causas que podem levar às mortes maternas.

A principal causa de mortalidade materna no Estado em 2002 foi a hemorragia obstétrica.

O IV Encontro dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil termina hoje, no hotel Promenade, em Curitiba.

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