Paralisação nas universidades deve durar mais dez dias

A assembléia de ontem do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba e Litoral (Sinditest) mais uma vez acabou sem solução para o impasse. A greve dos servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), então, chega ao 58.º dia. Às vésperas do início do segundo semestre letivo, a paralisação ainda deve durar, pelo menos, mais dez dias, indica o presidente do Sinditest, José Carlos Belotto.

Segundo ele, a demora em resolver a greve se deve ao governo federal, ?que ainda não apresentou números concretos?. ?Na quarta-feira tem nova reunião em Brasília e, nesta, o governo se comprometeu a apresentar a tabela salarial proposta. Acredito que levará mais ou menos dez dias até fecharmos os acertos, se tudo correr bem?, avalia. Isso significa, segundo Belotto, se o governo federal apresentar uma proposta satisfatória de evolução salarial. ?Esperamos, entre outras reivindicações, uma evolução em nossa tabela salarial. Que o piso passe a ser três salários mínimos; que o teto seja de dez salários mínimos; e que tenhamos um estepe de 5% entre um padrão e outro, entre os 16 padrões da categoria. O governo se comprometeu a discutir isso?, afirma.

De acordo com o presidente do Sinditest, a assembléia de ontem foi apenas um encontro para ?repassar à categoria os informes da última reunião, do dia 20, em Brasília?. Ele ainda completou que o sindicato do Paraná tem uma delegada acompanhando as negociações junto à Federação dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra). Belotto disse também que, no momento, o movimento decidiu por não enviar uma caravana à capital federal.

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