Foto: Lucimar do Carmo

Ato realizado na capital.

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A greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) completou ontem um mês. Para lembrar a data, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest) realizou uma assembléia geral nas escadarias do prédio histórico da instituição, na Praça Santos Andrade, em Curitiba, que reuniu cerca de 200 pessoas.

O objetivo, segundo o presidente do sindicato, José Carlos Belotto, era informar a população sobre os motivos do movimento. ?A assembléia foi decorrência de orientação do comando nacional de greve que sugeriu a realização de alguns encontros em espaços públicos abertos, de modo a mostrar à população da cidade a atividade dos trabalhadores em defesa de suas reivindicações?, disse.

No início da semana, servidores grevistas ocuparam o Centro de Computação Eletrônica (CCE) da UFPR e desativaram as atividades relacionadas a matrículas, o Portal do Aluno e o Sistema de Informação para o Ensino.

Belotto diz estar confiante em uma nova proposta que o governo federal fará em uma reunião na segunda-feira entre a Federação de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) e os Ministérios da Educação e do Planejamento, que pode pôr fim à paralisação. Os servidores reivindicam mudanças em medidas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), à Emenda 3, reposição salarial desde 2004 e melhorias nas condições de trabalho.

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Servidores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) dos campus de Curitiba e Campo Mourão, no centro-oeste, também aderiram à greve.