Pancadas de chuva voltam ao Estado

As pancadas de chuva que estão ocorrendo por todo o Estado desde a noite de quinta-feira, inclusive com granizo, foram responsáveis pelo maior índice pluviométrico registrado pelo Instituto Tecnológico Simepar no mês. Foram 46 milímetros (mm) de chuva a partir da 0h de ontem, dez vezes mais que o volume total registrado em setembro. A média do mês, dos últimos dez anos, registrada pela estação de Curitiba, no Centro Politécnico, é de 140 mm.

Em decorrência das chuvas, casas foram destelhadas pelo vento na região sudoeste do Paraná, de acordo com a Defesa Civil, que registrou ocorrências em Enéas Marques, Francisco Beltrão, Manfrinópolis e Renascença. A estimativa é que mais de 500 casas tenham sofrido com o mau tempo nesses municípios. Mesmo com chuva forte e queda de granizo, a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) não teve grandes problemas.

Foto: Daniel Derevecki

Trânsito ficou lento em algumas das principais ruas.

Até na região norte do Estado, em que não chovia há mais de um mês, foi registrada grande quantidade ontem, em Londrina e Maringá. Foz do Iguaçu, Guarapuava, Lapa, Ponta Grossa e São Mateus do Sul estão entre outras cidades paranaenses que tiveram chuvas significativas.

De acordo com a meteorologista Ana Beatriz Porto, do Simepar, a faixa leste do Estado deve receber chuvas nas primeiras horas da manhã de hoje. ?À tarde, chuvas rápidas e trovoadas ainda devem ocorrer na RMC e em outras regiões do Paraná, menos na região norte?, informou.

O tenente Eduardo Gomes Pinheiro, da coordenadoria estadual de Defesa Civil, alerta que, em caso de problemas enfrentados por causa da chuva, os números de emergência 193 e 199 do Corpo de Bombeiros podem ser acionados.

Incêndios

Após um longo período sem grande quantidade de chuvas, as ocorrências de ontem foram benéficas para diminuir o risco de incêndios florestais no Estado, segundo informações da Defesa Civil. ?Até ontem, praticamente todo o Paraná se encontrava no índice de risco extremo de incêndio, o que foi diminuído nas regiões leste e sul por causa das chuvas?, apontou Pinheiro. Entretanto, a cor vermelha, que indica o risco extremo de incêndio, permanece nas regiões dos Campos Gerais, noroeste, Norte Pioneiro, oeste e sudoeste do Estado.

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