Uma empresa é sustentável quando pratica relacionamentos éticos com seus colaboradores, consumidores, clientes, fornecedores e até mesmo com a concorrência. Essas relações tornam a empresa atrativa e empresas atrativas valem mais. Essa será a abordagem central da palestra que Rubens Mazzali, economista-chefe do Escritório de Sustentabilidade Estratégica do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), vai proferir no próximo dia 16, em Londrina, durante a Feira do Empreendedor 2008 no Paraná.

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Com pós-graduação em Economia de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas e especialização em Comércio Exterior pela FGV, Mazzali acredita que o modo pelo qual a empresa trata essas relações será determinante para o futuro dela, “para o futuro da cadeia de valor na qual a empresa se insere e, indiretamente, para o futuro da sociedade”.

A Feira do Empreendedor 2008 pretende reunir 12 mil pessoas interessadas em abrir, expandir ou aprimorar um negócio. A Feira vai do dia 14 ao dia 17, no Centro de Exposições e Eventos de Londrina, das 14 às 22 horas. Leia a seguir entrevista com o economista Rubens Mazzali.

‘Sustentabilidade nos negócios’: qual será a abordagem da palestra que o senhor fará no dia 16 em Londrina?

Mazzali – “Há uma grande necessidade de sensibilização de empresas para a geração de valor proporcionada por uma política de gestão sustentável. Zelar por relacionamentos éticos com os públicos interno e externo mitiga riscos e torna a empresa muito atrativa. Empresas atrativas valem mais, são perenes, auto-sustentáveis e promotoras do desenvolvimento sustentável da comunidade, da região, do País. Nosso foco será na geração de valor no ambiente empresarial, de modo sustentável.”

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Quais os pilares da sustentabilidade?

Mazzali – “Quando nos referimos à construção da sustentabilidade corporativa, dizemos que ela se dá sobre os alicerces do econômico, do social e do ambiental. Na prática, estamos falando de relacionamentos. Como a empresa, por meio de seus colaboradores, se relaciona com os demais públicos (consumidores, clientes, fornecedores, Estado, comunidade, meio-ambiente e até mesmo concorrentes). O modo pelo qual a empresa trata essas relações será determinante para o seu futuro para o futuro da cadeia de valor na qual ela se insere e, indiretamente, para o futuro da sociedade.”

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A atual conjuntura econômica no Brasil favorece o empreendedorismo?

Mazzali – “Sim. Se ainda não é nem próxima do ideal, seguramente é muito mais favorável do que no passado. Em um passado não muito distante, vivíamos em um ambiente de hiperinflação, câmbio controlado, economia fechada etc. Ainda convivemos com uma política monetária que mantém os juros em patamares elevados e pouco atraentes ao empreendedor. Apesar disso, hoje temos uma inflação em níveis globais, economia aberta e com importantes marcos regulatórios, menor intervenção do Estado e uma série de outros fatores contribuintes. Além disso, estamos em um momento no qual importantes setores da nossa economia estão aquecidos e promovendo investimentos em áreas satélites.”

Quais os cuidados que o empreendedor deve ter para se manter ou crescer no mercado?

Mazzali – “Costumo dizer que uma empresa só tem futuro se pensar nele. Cuidar do dia-a-dia é, claro, muito importante, porém insuficiente. Pensar no futuro é cuidar das estratégias de longo prazo, que dependem de relacionamentos de longo prazo e, que por sua vez, dependem de valores sustentáveis.”

Serviço:

Feira do Empreendedor 2008 no Paraná

De 14 a 17 de agosto, com eventos paralelos a partir do dia 11

Centro de Exposições e Eventos de Londrina

Informações – www.sebraepr.com.br/feira2008

Informações para a imprensa

Cláudia Romariz – (43) 9987.9561 e Rogério Fischer (43) 3322.3388

crcom@crcom.com.br e creventos@crcom.com.br.

Por Do Sebrae no Paraná

(Reprodução autorizada – citação da Agência Sebrae de Notícias – ASN asn@sebrae.com.br)