O seminário sobre o Aqüífero Guarani, realizado na quinta-feira e ontem, em Foz do Iguaçu, mostrou que o uso das águas desse reservatório subterrâneo de 1,2 milhão de quilômetros quadrados varia entre os municípios, estados e países e que o treinamento de técnicos e a troca de informações são importantes para avanços na gestão hídrica.
“O Aqüífero Guarani é um grande reservatório com água de muito boa qualidade mas que exige cuidados especiais de exploração para que não seja atingido pela poluição. O projeto, que une Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, tem um forte apelo de prevenção”, afirmou o secretário internacional do projeto, o geólogo brasileiro Luiz Amore. O projeto internacional foi lançado em março, em Montevidéu, no Uruguai, onde funciona a secretaria geral. Ao encerrar o seminário, organizado pelo governo do Paraná, pela ANA (Agência Nacional de Águas) e OEA (Organização dos Estados Americanos), Amore ressaltou que todas as pessoas podem ajudar a garantir a qualidade da água se for regulado, por exemplo, o uso do solo urbano, garantindo que nenhum posto de combustível lixão ou cemitério, seja construído em local inadequado.
