Morreu na noite desta terça-feira (17) o homem socorrido pelos bombeiros, na semana passada, ao tentar salvar o filho que se afogou no litoral do Paraná. O resgate foi complicado e Edemir de Oliveira, de 44 anos, passou cinco dias internado no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá. O filho dele, de 14 anos, morreu no dia em que se afogou.
O acidente aconteceu no balneário de Coroados, em Guaratuba, na última sexta-feira (13). O adolescente Eduardo Rodrigues de Oliveira se afogou, pediu socorro e o pai tentou ajudá-lo. O garoto passou mais de 40 minutos submerso e, por isso, apesar de todo o trabalho feito pelos bombeiros, não resistiu.
Já o pai, que foi o primeiro a ser retirado da água, sobreviveu pelos cinco dias. A família acreditava na recuperação, mas no começo da madrugada desta quarta-feira (18), uma familiar lamentou e contou que Edemir havia morrido.
Alerta é válido
Pai e filho se afogaram num trecho que fica entre dois postos de guarda-vidas. Nestes espaços da praia, não há monitoramento permanente dos bombeiros, somente com patrulhamentos. Por isso, a orientação é a de que os banhistas evitem entrar no mar nessas regiões, onde não haja a presença ativa dos guarda-vidas.
Além de Edemir, que morreu no hospital, outras cinco pessoas morreram afogadas no litoral do Paraná nesta temporada. Além de tomar o cuidado de não entrar nas áreas desprotegidas, é importante se atentar às bandeiras de sinalização:
Bandeira verde: baixo risco.
Bandeira amarela: médio risco, importante ter atenção.
Bandeira vermelha: mostra que o mar está perigoso, alto risco.
Bandeira vermelho sobre amarelo: delimita a faixa de mar vigiada
pelos guarda-vidas (há proteção nessa região).
Bandeira dupla vermelha: perigo e informa que a praia está interditada por algum motivo, por exemplo, tempestade com descargas elétricas.
Além das coloridas, tem também a bandeira preta que indica que a área não é protegida por guarda-vidas e, por isso, não é indicado o banho de mar. Os bombeiros ainda trabalham com a placa de perigo (foto abaixo), que demarca riscos pontuais. “Por exemplo, correntes de retorno, buracos, pedras. O local deve ser evitado. Sempre respeitando a sinalização”, alertou a tenente Turra, dos bombeiros.