Enquanto o menino, de 11 anos, que teve o braço direito arrancado por um tigre, se recupera no hospital, o pai dele e a direção do Zoológico Danilo Galafassi, em Cascavel, discutem quem é o responsável pela tragédia. Ontem, o advogado que defende Marco Carmo Rocha, 43, disse que vai mover ação por danos morais e materiais contra a prefeitura.

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A prefeitura afirmou que o zoológico funciona dentro das normas estabelecidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e que não tem responsabilidade sobre o acidente com o animal. Mesmo assim, o advogado Yvan Gomes Miguel argumentou que o ataque do tigre foi possibilitado por falta de segurança.

Ontem, o delegado Denis Zortea, do 1.º Distrito Policial de Cascavel, disse que vai intimar testemunhas para confrontar a versão do ataque contada pelo pai do garoto. Ele deverá se pronunciar hoje sobre o andamento do inquérito, que investiga se houve negligência por parte de Marco, que acompanhava o filho na visita ao zoológico, na tarde da quarta-feira da semana passada. O menino deve receber alta amanhã.

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O tigre Hu voltou para a jaula de exposição ontem, depois de passar cinco dias em isolamento. Segundo funcionários do zoológico, as visitas ao animal cresceram depois do acidente. Entretanto, ele poderá ser transferido para Maringá, isso porque Ary Borges da Silva, dono do criadouro onde o tigre nasceu, disse que vai pedir a devolução do animal à Justiça.Em maio, Ary retirou o leão Rawell de um criadouro em São Paulo, alegando que o animal recebia maus-tratos. Depois de disputa entre os donos o animal foi entregue ao zoológico de Curitiba.

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