Pagamento de IPTU não garante obras no Caximba

A alternância entre lama e pó provocados pela falta de asfalto na rua onde vivem passa a ser o menor dos problemas dos moradores de uma via pública fora do mapa da cidade, conhecida por Principal ou do Caximba, na Vila 1 de Setembro, no Caximba. Morando há mais de oito anos nesse endereço, a comerciante Salete Ribeiro de Melo chamou a Tribuna para reclamar da precariedade do local, apesar dela “pagar IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano)”, ou seja, o imposto que deve ser revertido em obras de manutenção e melhorias desse tipo.

Ela contou que nos dias de chuva não tinha como ficar limpo ao cruzar a rua. “Mesmo colocando saco plástico nos calçados, as crianças chegam sujas nas escolas.” Nos dias de sol, o problema é a poeira. “Somos tratados como se fosse uma invasão, mas paguei por esse lote e pago IPTU para a prefeitura não fazer nada, apenas passar patrola de vez em quando sem colocar saibro ou algo que evite esse transtorno”, justificou.

Caixa do supermercado

Mas, ao invés de receber o talão no endereço, a moradora precisa ir ao Supermercado Bozlatto para efetuar o pagamento, que apresenta como endereço a Rua Delegado Bruno de Almeida, 8.516, que cruza a rua da lama. Ela diz que age assim por causa da demora em “desmembrar” o terreno onde fica o lote que comprou. Como o supermercado fica no mesmo terreno do lote de Salete e de outros com casas e negou a prática e disse que o proprietário não estava.

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