ONU chama Paulo Pimentel para reunião

O presidente da Copel, Paulo Pimentel, está sendo convidado pelo secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, para participar do Encontro de Cúpula do Pacto Global programado para 24 de junho, na sede da entidade em Nova York.

O próprio secretário-geral presidirá o encontro, que vai reunir cerca de setecentos presidentes e altos executivos de empresas e organizações do mundo todo. Na pauta, uma avaliação dos progressos do programa Pacto Global nos seus cinco anos de existência e a formatação de estratégias e planos de ação para o futuro. O presidente Lula também irá participar do evento, na condição de palestrante convidado.

“Fiquei muito feliz com o convite, que dignifica e honra não só a Copel mas todo o Paraná e reconhece os méritos do governador Roberto Requião, que sempre priorizou a justiça social como linha-mestra das ações de governo”, comemorou Paulo Pimentel.

A Copel é uma das poucas empresas brasileiras que têm estudos de caso consolidados e divulgados no site oficial do Pacto Global na internet (www.unglobalcompact.org). Graças ao seu histórico e ao elevado conceito que atingiu perante os organismos internacionais na área, a estatal foi recentemente convidada a integrar restrito grupo de empresas com sede no Brasil para formar comitê nacional, cuja principal atribuição será traçar políticas para disseminar e implantar os princípios do Pacto Global no País.

O programa

O Pacto Global é um programa que tem por meta mobilizar empresas e entidades em torno da construção de uma estrutura social e ambiental consistente, onde todos os povos tenham a oportunidade de desfrutar dos benefícios gerados pela nova economia global. A base das suas atividades, orientadas para a disseminação em larga escala das boas práticas empresariais, consiste num conjunto de valores calcados nos princípios universais dos direitos individuais, do direito ao trabalho e do respeito ao meio ambiente. A idéia da criação desse programa foi lançada por Kofi Annan em 1999 durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. De pronto, 300 empresas de diferentes países (do Brasil foram quase 200, entre elas a Copel) aderiram pioneiramente ao Pacto Global, que hoje conta com aproximadamente 1.200 organizações signatárias.

Pacto prevê 9 princípios

As empresas que aderem ao Pacto Global devem firmar carta-compromisso na qual declaram à ONU obediência e respeito a nove princípios básicos. Quanto aos direitos individuais da pessoa, são dois compromissos, ambos com lastro na Declaração Universal dos Direitos Humanos: apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente, e assegurar-se de sua não participação em violações desses direitos.

Com relação ao trabalho, há quatro compromissos baseados nos princípios e direitos fundamentais do trabalho alinhados na Declaração da OIT: apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva, apoiar a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório, apoiar a erradicação efetiva do trabalho infantil, e apoiar a igualdade de remuneração e a eliminação da discriminação no emprego.

Na parte do meio ambiente, os compromissos têm origem nos princípios da Conferência Rio-92 sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: adotar abordagem preventiva para os desafios ambientais, desenvolver iniciativas para promover a responsabilidade ambiental, e incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientais sustentáveis.

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